Fonte: Globo.com
O mercado de cafés especiais e gourmet no Brasil cresce com “muita rapidez” e bem acima do mercado de café como um todo, segundo o diretor-executivo da Abic (Associação Brasileira da Indústria de Café), Nathan Herszkowicz.
“Esse mercado tem uma taxa anual de crescimento em torno de 20%, enquanto o mercado de café como um todo cresce em média 5% por ano. Esse número também é confirmado pelo crescimento nos negócios de venda e locação de máquinas de café expresso”, diz o executivo.
Entre maio de 2006 e abril de 2007, a Abic registrou o consumo de 16,9 milhões de sacas de cafés, o que representa um acréscimo de 5,81% em relação ao período anterior (maio de 2005 e abril de 2006), quando a demanda apurada havia sido de 15,95 milhões de sacas.
Segundo Herszkowicz, “o segmento de cafés de alta qualidade representa algo em torno de 4% a 5% do consumo brasileiro, tendo saído quase do zero nos anos 90”. “Nossa expectativa é de que esse mercado possa crescer até 10% de todo o mercado brasileiro nos próximos sete a dez anos”.
O executivo da Abic destaca ainda que os cafés especiais e gourmet "têm um valor agregado muito superior", sendo algo vantajoso para o produtor e para quem comercializa o produto final. "No café, assim como no vinho ou outras culturas, raridades e exclusividade são sinais de valor."
Apesar de utilizadas com freqüência por produtores e lojas para designar um produto de alta qualidade, as expressões “especial” e “gourmet” não são sinônimos, segundo as interpretações da Abic e da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês).
"Em termos de produtos, gourmet é uma categoria ampla de cafés de alta qualidade. Os especiais fazem parte da categoria gourmet, só que incorporando algum elemento diferenciador novo, como a certificação e as questões ambiental e orgânica”, afirma Herszkowicz.
Já para a BSCA, o café especial está em um patamar acima do gourmet, já que precisa de certificação. “Para a Abic, o gourmet é pouco mais abrangente. Mas, no caso do especial, da BSCA, é um café de mais elevada qualidade”, diz Sílvio Leite, diretor da associação.
Segundo Leite, isso acontece porque alguns cafés gourmet não são certificados, apesar de serem produtos de alta qualidade. "No Brasil, o café especial está em degrau acima do gourmet, em funções da certificação e da especialidade. Mas, na verdade, deveriam ser equivalentes."
Segundo Leite, o Brasil produz entre 1 milhão e 1,2 milhão de sacas de 60 quilos de cafés especiais por ano. No entanto grande parte da safra é vendida para outros mercados. "Cerca de 50% a 60% da produção de grãos de cafés especiais é exportada", conta o diretor da BSCA.
Apesar de mais de 50% da produção brasileira de grãos de cafés especiais ser exportada, o diretor da BSCA diz acreditar que "o Brasil vai ocupar um espaço ainda maior no fornecimento de cafés especiais no mundo" nos próximos anos.
"Existem vários cafés que são mais famosos que os especiais brasileiros. São cafés de países que ocuparam um espaço antes do Brasil. Mas o Brasil é uma grande descoberta em termos de cafés especiais. Ninguém imaginava que o país fosse um berço tão vasto de cafés especiais", afirma.
Da mesma forma que a Abic, Leite destaca que há uma demanda crescente por cafés de alta qualidade no país. "Nós somos o maior produtor de café e o segundo maior consumidor. O nicho de especiais ainda é pequeno, mas temos uma possibilidade grande de crescimento."
Segundo Leite, a entrada no Brasil de grandes empresas como a Starbucks, que oferece cafés de várias partes do mundo, como Colômbia, México, Guatemala, Etiópia, Quênia, Sumatra, Itália, França, é uma demonstração de que o mercado de cafés de alta qualidade vem em expansão no país.
“Com essas empresas grandes desembarcando no Brasil, cafés de várias origens, como Colômbia, Costa Rica, Guatemala, El Salvador, Nicarágua, passaram a ser oferecidos. Elas importam para ter uma diversidade dentro da loja”, diz Leite.
“Esse mercado tem uma taxa anual de crescimento em torno de 20%, enquanto o mercado de café como um todo cresce em média 5% por ano. Esse número também é confirmado pelo crescimento nos negócios de venda e locação de máquinas de café expresso”, diz o executivo.
Entre maio de 2006 e abril de 2007, a Abic registrou o consumo de 16,9 milhões de sacas de cafés, o que representa um acréscimo de 5,81% em relação ao período anterior (maio de 2005 e abril de 2006), quando a demanda apurada havia sido de 15,95 milhões de sacas.
Segundo Herszkowicz, “o segmento de cafés de alta qualidade representa algo em torno de 4% a 5% do consumo brasileiro, tendo saído quase do zero nos anos 90”. “Nossa expectativa é de que esse mercado possa crescer até 10% de todo o mercado brasileiro nos próximos sete a dez anos”.
O executivo da Abic destaca ainda que os cafés especiais e gourmet "têm um valor agregado muito superior", sendo algo vantajoso para o produtor e para quem comercializa o produto final. "No café, assim como no vinho ou outras culturas, raridades e exclusividade são sinais de valor."
Apesar de utilizadas com freqüência por produtores e lojas para designar um produto de alta qualidade, as expressões “especial” e “gourmet” não são sinônimos, segundo as interpretações da Abic e da Associação Brasileira de Cafés Especiais (BSCA, sigla em inglês).
"Em termos de produtos, gourmet é uma categoria ampla de cafés de alta qualidade. Os especiais fazem parte da categoria gourmet, só que incorporando algum elemento diferenciador novo, como a certificação e as questões ambiental e orgânica”, afirma Herszkowicz.
Já para a BSCA, o café especial está em um patamar acima do gourmet, já que precisa de certificação. “Para a Abic, o gourmet é pouco mais abrangente. Mas, no caso do especial, da BSCA, é um café de mais elevada qualidade”, diz Sílvio Leite, diretor da associação.
Segundo Leite, isso acontece porque alguns cafés gourmet não são certificados, apesar de serem produtos de alta qualidade. "No Brasil, o café especial está em degrau acima do gourmet, em funções da certificação e da especialidade. Mas, na verdade, deveriam ser equivalentes."
Segundo Leite, o Brasil produz entre 1 milhão e 1,2 milhão de sacas de 60 quilos de cafés especiais por ano. No entanto grande parte da safra é vendida para outros mercados. "Cerca de 50% a 60% da produção de grãos de cafés especiais é exportada", conta o diretor da BSCA.
Apesar de mais de 50% da produção brasileira de grãos de cafés especiais ser exportada, o diretor da BSCA diz acreditar que "o Brasil vai ocupar um espaço ainda maior no fornecimento de cafés especiais no mundo" nos próximos anos.
"Existem vários cafés que são mais famosos que os especiais brasileiros. São cafés de países que ocuparam um espaço antes do Brasil. Mas o Brasil é uma grande descoberta em termos de cafés especiais. Ninguém imaginava que o país fosse um berço tão vasto de cafés especiais", afirma.
Da mesma forma que a Abic, Leite destaca que há uma demanda crescente por cafés de alta qualidade no país. "Nós somos o maior produtor de café e o segundo maior consumidor. O nicho de especiais ainda é pequeno, mas temos uma possibilidade grande de crescimento."
Segundo Leite, a entrada no Brasil de grandes empresas como a Starbucks, que oferece cafés de várias partes do mundo, como Colômbia, México, Guatemala, Etiópia, Quênia, Sumatra, Itália, França, é uma demonstração de que o mercado de cafés de alta qualidade vem em expansão no país.
“Com essas empresas grandes desembarcando no Brasil, cafés de várias origens, como Colômbia, Costa Rica, Guatemala, El Salvador, Nicarágua, passaram a ser oferecidos. Elas importam para ter uma diversidade dentro da loja”, diz Leite.
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